Museu de Arte Sacra/ Capela de São Gonçalo
Construída no século XVII, a Capela de São Gonçalo está situada na esquina da Rua Sebastião Silvestre Neves, que liga a Prefeitura ao Largo da Igreja Matriz.
Foram responsáveis pela sua administração os carmelitas do Guaecá, quando introduziram a devoção à Nossa Senhora do Carmo, os franciscanos, do Bairro de São Francisco, e a Paróquia de São Sebastião. Acredita-se que a capela seja fruto de ato de devoção de leigos.
A construção de pedra assentada sobre o barro, embora em pequenas dimensões, é um importante exemplar da arquitetura religiosa da época colonial.
Em 1969, o CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico do Estado de São Paulo) tombou a Capela de São Gonçalo. Seu precário estado de conservação, fez com que, em 1978, fossem iniciadas obras de restauração.
Em 1980, decidiu-se que aí seria o Museu de Arte Sacra de São Sebastião. Apoiada pelas autoridades eclesiásticas e municipais, a Secretaria de Cultura do Estado, por meio do CONDEPHAAT, montou o museu com acervo da Paróquia de São Sebastião. Cerca de dez anos depois, a falta de manutenção adequada fez com que a Capela e o Equipamento do Museu necessitassem de obras novamente. Com a criação de uma estrutura municipal de Patrimônio Histórico Cultural, em 1992, foi possível coordenar um trabalho de reestruturação do Museu com o apoio de técnicos do CONDEPHAAT E IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
As obras realizadas em 1996 procuraram devolver a integridade do monumento, sanando problemas de fissuras, cobertura, ataque de insetos xilófagos. A doação de novas peças, a recuperação da Porta do Passo e a colaboração da Igreja Matriz tornou possível a revitalização do acervo.
Em 2001, a Capela novamente passa por obras, complementando-se agora o restauro necessário ao prédio, como a recomposição da pintura a cal, a revisão dos equipamentos elétricos, adequando-os a museografia, a instalação de rufos e subcobertura, a recuperação de batentes e o restauro do altar-mor.
O aparecimento de imagens de barro do século XVII, durante as obras de restauro da Igreja Matriz (monumento do século XVII), enriqueceram ainda mais o acervo em exposição permanente.
Local: Rua Sebastião Silvestre Neves, s/nº – Centro Histórico.
Aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h – Entrada Franca.
Telefone: (12) 3892-4286.